Lei de Acesso à Informação foi uma das grandes conquistas dos brasileiros e brasileiras


A transparência consiste em um grande vetor na luta contra a corrupção. Ela acrescenta uma etapa de escrutínio dos cidadãos ao escrutínio institucional, já estabelecido há muito tempo no Reino Unido. Estou muito interessado em saber como o Brasil tem levado sua agenda adiante, em particular por meio da Parceria de Governo Aberto. As leis de Acesso à Informação do Brasil são abrangentes e sensíveis em relação às necessidades e aspirações dos cidadãos de hoje. Elas colocam, de forma correta, a ênfase na liberação automática de informação com uso de recursos tecnológicos sempre que possível.  Mas, independentemente de quanta informação seja rotineiramente divulgada, a habilidade dos cidadãos de procurar e obter o que eles precisam, sujeito a salvaguardas adequadas aos interesses públicos, consiste em um importante direito a ser valorizado e respeitado. (Grifos meus)

Especialista britânico

Graham Smith
Comissário-Adjunto e Diretor de Liberdade de Informação
Escritório do Comissário de Informação – Reino Unido

Blog do Estadão

Brasil é o primeiro na lista em ganho de bem-estar da população, segundo pesquisa


Entre 150 países, o Brasil é o que apresentou o maior ganho de bem-estar nos últimos cinco anos, revela pesquisa com base em 51 indicadores econômicos e sociais. Segundo o levantamento da empresa internacional de consultoria Boston Consulting Group (BCG), o País foi o que melhor utilizou o crescimento econômico, entre 2006 e 2011, para aumentar a qualidade e o padrão de vida e o bem-estar da população.

O Brasil lidera o índice com a pontuação máxima, 100 pontos. Em seguida está Angola, com 98; Albânia, com 97,9; Camboja, com 97,5; e Uruguai, com 96,9. A Argentina ficou na 26ª colocação, com 80,4 pontos. O Chile ocupa a 48º posição, e México, a 127ª.

 O documento aponta o desempenho brasileiro como resultado da distribuição de renda, principalmente por meio de programas como o Bolsa Família, que contribuiu para redução da extrema pobreza pela metade na última década.

“Por isso, é importante distribuir renda. A queda da extrema pobreza não se dá apenas pelo crescimento econômico. A taxa de extrema pobreza de hoje seria pelo menos um terço maior, não fosse a transferência de renda do Bolsa Família. Dependendo do intervalo de ano observado, o programa responde por 15% a 20% da redução da desigualdade”, afirma o secretário nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Luís Henrique Paiva.

Fluência oral deve ser um dos objetivos do ensino de línguas na Educação Básica


Segundo proposta do senador Cícero Lucena, o ensino de línguas estrangeiras modernas têm recebido altos investimentos no Brasil afora, mas os resultados  são modestos.

Senador, eu não sei em que país Vossa Excelência vive, porque no Brasil onde vivo não há altos investimentos em porcaria alguma.

O fracasso no ensino de um idioma estrangeiro nas escolas pública está intimamente ligado ao enorme número de estudantes por sala. Como se pretende ensinar uma habilidade altamente complexa como a oralidade em uma turma com vinte e cinco estudantes durante aproximadamente trinta minutos bem aproveitados?

Francamente, vamos nos preocupar com royalties do pré-sal para a Educação. Depois discutimos o que fazer com os malfeitos e ver que os resultados continuam modestos.

Resposta à publicação do jornal Estadão.com.br.

A sorte do mendigo branco num país que vira a cara para os mendigos negros


Uma história em que pobreza, padrão eurocêntrico de beleza e cultura racista se chocam vem movimentando a internet. Um mendigo fotografado em Curitiba está sendo assunto em todo o Brasil, por ser um branco de olhos azuis “mas” ter sido castigado pela pobreza mendicante. Quando sabemos dessa novidade e a comparamos com a vida de milhares de outros mendigos pelo Brasil, percebemos o quanto a cultura brasileira ainda é muito impregnada de racismo.

O mendigo branco, cujo nome, Rafael Nunes, já foi revelado, vive nas ruas de Curitiba e posou para a foto desejando “ser colocado no rádio” para ficar famoso. A fotografia foi posta no Facebook e agora campeia pelo Brasil inteiro, chamando atenção de mulheres e homens. Ora é considerado “lindo de morrer”, com muitas mulheres querendo namorá-lo e abrigá-lo, encantadas com a beleza dele; ora vem sendo candidato às passarelas da moda, como o modelo “dos sonhos” das grifes; ora tem sua mendicância posta em dúvida principalmente por ser um branco de olhos azuis, parecido demais com um europeu para ter sua pobreza reconhecida. As opiniões convergem em sua maioria a um ponto: ele é lindo demais para continuar mendigo.

E enquanto isso, no mesmo Brasil, inclusive na mesma Curitiba, milhares de negros e pardos padecem de miséria igual ou pior, mas por sua vez permanecem tratados como rejeitos da sociedade, como seres dignos de nada mais do que pena ou virada de rostos. Muitos ainda clamam pela mídia, por um pouco de atenção e humanitarismo, e tudo o que conseguem são poucos minutos na TV ou no rádio, algumas doações e, com sorte, uma assistência de alguma ONG ou do órgão oficial de serviço social da prefeitura. Mas praticamente nunca são abraçados pelo padrão cultural de beleza dominante no país, tornados celebridades instantâneas em função de sua aparência física e alçados a modelos “sarados” e adorados.

É aí que começamos a pensar: se fosse um negro de fortes traços africanos ou um mulato, seria prontamente rejeitado em sua demanda de “ser colocado no rádio” ou receber ajuda humanitária, empregatícia e/ou habitacional de algum político ou empresa. Não chamaria a atenção de virtualmente ninguém na internet, fora algumas meias-dúzias de moças ou rapazes que gostam da beleza negra. Seria apenas mais um entre milhares de mendigos que vagam pelos centros das cidades do Brasil; sua foto seria vista com desdém pela sociedade, e ele voltaria, logo após a fotografia, às ruas para ali viver por tempo indeterminado, senão para sempre.

Em outras palavras, para nossa sociedade, não é normal ver em mendicância e miséria um branco de aparência europeia. Para ela, brancos merecem muito mais do que isso. Mas, por outro lado, ter negros nas ruas pedindo esmolas e implorando por dignidade é considerado algo mais que normal. É tradição já. Por que eles merecem ser alçados a modelos a serviço da alta costura? Que se virem, vão trabalhar, procurar um emprego, correr atrás da escola aonde não foram na infância -– assim pensa grande parte da sociedade que está agora se compadecendo com o pedinte eurodescendente.

Se fosse negro, sendo ou não um imigrante, seria considerado “feio”, rebaixado a apenas “mais um” e continuaria visto como um mero rejeito a ser tratado como lixo pela sociedade, pelo Estado e por seu braço violento, a polícia.

Se os brasileiros parassem de achar normal haver negros em miséria nas ruas e começassem a apreciar o padrão de beleza deles, será que passaríamos a ver as passarelas lotadas de ex-mendigos, fazendo companhia profissionalmente com o curitibano? Não, porque o racismo, destacadamente em suas vertentes social e estética, continua imperando forte e fazendo os brasileiros de todas as cores acharem brancos melhores que negros apenas por terem pele, cabelo e olhos claros.

Texto de Robson Fernando de Souza, publicado em 17 de outubro.

bomba atômica


A imprensa pode causar mais danos que a bomba atômica. E deixar cicatrizes no cérebro. Noam Chomsky

A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre. Oscar Wilde

Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal. Oscar Wilde

Maurício lidera nas intenções de voto, segundo pesquisa do próprio candidato


Acredito que quase todo mundo leu o resultado de uma pesquisa registrada e encomendada pelo candidato Maurício Mendes de Araújo (12) em que foram entrevistados 303 cidadãos e cidadãs.

Devemos considerar que o eleitorado pode mudar de candidato como muda de roupa todo dia. Se o eleitorado é consciente, sabe que seu voto é secreto. Portanto, não precisa falar a verdade. Pode falar para todos os candidatos que vota neles.

Algumas pessoas simplesmente tem medo de dizer o que pensam. Os mais idosos, ou aquelas pessoas que  viveram um pouco da ditadura tem medo de declarar o voto contrário a um fazendeiro.

Diga-se, Candói ainda tem vilas controladas por coronéis. Ou, as pessoas simplesmente acham que são controladas. Coisa muito estranha, mas onde as informações não chegam e o estado não se faz presente, as pessoas podem sim se sentir inseguras.

Voltando a pesquisa do candidato, pelo menos 28% das pessoas de um universo de 303 entrevistados se declararam indecisos. Isto é, Maurício Mendes de Araújo lidera possivelmente nos votos bem intencionados e conscientes. Às vezes, é necessário reconhecer que o voto dos amigos dos amigos e das pessoas que já mamaram em algum departamento da prefeitura não podem ser considerados como voto do eleitor comum. Assim sendo, parece que o número de entrevistados se reduz violentamente.

Candidatos a prefeito não joguem dinheiro no lixo com pesquisa. Qualquer um poderia ganhar esta eleição, se fosse uma eleição feita por homens com o mais exíguo brio, é claro.

Há fracotes desesperados aí fora que já perceberam que não vão ganhar esta eleição. Se for para melhor, que assim seja.

 

 

 

A justiceira Dilma, presidenta do Brasil


Depois da faxina no governo federal e guerreado com o expansionismo europeu e americano durante a fase aguda da crise dos pilantras, conhecidos como investidores no vácuo. Dilma atacou os bancos públicos e privados para acompanharem a solidez fiscal do país e a taxa básica de juros, a Selic.

As taxas estão sendo reduzidas para níveis civilizados. A lógica é muito simples: se um banco pode pegar emprestado dinheiro mais barato no exterior, o repasse do custo deste empréstimo ao cliente deve ser menor também.

Porém, o interesse em baixar os juros é uma tentativa desesperada de aquecer as vendas no varejo e melhorar por consequência o nível de atividade das indústrias.

As empresas de telefonia estão sendo cobradas pela péssima qualidade dos serviços caros oferecidos. Um sinal de incompetência de uma empresa é cobrar muito e oferecer nem mesmo o mínimo de qualidade. Foi o que vimos com a Tim, a Claro e a Oi.

Nesta primeira semana de setembro estão sendo selecionados pelo Brasil afora voluntários para ajudar na medição da qualidade da banda larga. O resultado será terrível para as empresas. Elas geralmente vendem uma taxa nominal de dois megas por exemplo, mas a realidade pode ser de apenas vinte e cinco por cento do tempo usado com o nível perto do real dois megas. O preço na conta do consumidor é o mesmo independente de estar sendo usado dois, um mega ou menos do que isso. Novamente as empresas assaltando os consumidores e o governo rindo da cara dos trabalhadores.

O que de fato ainda é necessário rever é o absurdo das privatizações das rodovias estaduais e  federais. Preço elevado e qualidade na prestação do serviço muito baixa. A água também é um absurdo. A água não pode ser privatizada porque é direito de todos, mas foi, no estado do Paraná os investidores estão olhando apenas para o lucro da empresa SANEPAR. As taxas são elevadas sempre acima da taxa da inflação. Ou seja, o trabalhador ganha de um lado e perde pela incompetência das agências reguladoras do sistema que têm funcionários e políticos pagos com dinheiro público para fiscalizar.

O que aguardo é uma atitude mais clara do governo diante ao caos educacional que estamos vivendo. Diz uma teoria que caminhamos para o caos. O mundo não é harmônico. Ele precisa se reinventar constantemente. A Educação brasileira pública deve ser destruída para ser possível uma reformulação de suas bases porque os cupins já as comeram e está tudo prestes a cair sobre nossas cabeças. Alguém se importa?

Claro que não porque se o trabalhador elevar o nível de sua formação pode se tornar um insubordinado, porque pode exigir seus direitos trabalhistas, cobrar um salário melhor. Para o Brasil ser um país de todos os estrangeiros, ele precisa ser um país de mão de obra barata.

Em breve o nosso chefe será Chinês.